Papo nada a ver pra antecipar o fim de semana!

Oi gente! Tinha algum tempo que eu não escrevia aqui com calma. Hoje estou contente por ter tempo pra fazer isso, e também por estar de saída amanhã pra minha terrinha ver a família e curtir um FDS prolongado, e de merecido descanso.

Quando eu fico muito feliz eu fico agitada, e quando eu fico agitada eu não durmo. Já tenho uma tendência à insônia, então vcs podem imaginar que por qualquer coisinha, já piora. Mas nem acho ruim. Aproveito o tempo ocioso pra fazer alguma coisa útil, ou simplesmente me distrair. Hoje, fiz as duas coisas (rs). Carreguei o pendrive com as músicas para a viagem, e enquanto isso me distraía catando coisas interessantes no Youtube.

Uma das coisas que eu achei e me fez viajar (metaforicamente por enquanto, haha) foi esse clipe aí. É um trecho de um filme muito bacana dos anos 80, chamado “Busca Frenética” (o título original é “Frantic”).

O filme é de Roman Polanski (apesar da polêmica, eu separo as coisas: embora seja um criminoso e mereça ser punido, é um ótimo diretor), e é estrelado por Harrison Ford e Emanuelle Seigner.

O Indiana Jones dispensa apresentações, e a Emanuelle talvez seja mais conhecida por “Lua de Fel”. Ela também calha de ser a mulher de Polanski, mas ignorem o fato: ela é ótima atriz. O filme não seria o mesmo sem ela.

A história, MUITO resumidamente, é a seguinte: Dr Walker (Ford) e sua esposa fazem uma viagem a Paris. Por causa de uma confusão da cia. aérea, eles têm sua bagagem trocada, mas o casal só descobre o problema ao chegar no hotel. Por causa de algo escondido na mala que fica com eles, a esposa é sequestrada. Sem saber o que os bandidos procuram, Walker começa a “busca frenética” pela esposa numa cidade estranha. No meio da confusão, ele conta com a ajuda de Michelle (Seigner), jovem linda, sexy, maluquinha e irresponsável. Ou seja: completamente diferente de tudo que ele conhece. Se rola química entre os dois? Pode apostar.

O legal desse filme é que ele mistura a aventura e o suspense do cinema americano com a fatalidade e o desamparo do cinema francês. A esposa de Walker representa a segurança, o conforto da familiaridade, e a menina representa um lado selvagem e livre que ele havia esquecido que possuía. Ele sai de uma rotina confortável e sem surpresas para a experiência mais assustadora e sexy da sua vida.

O final é inquietante. Foge do happy ending costumeiro de Hollywood.

Por isso tudo, eu adoro esse filme. É um dos muitos marcos da década de 80.

Mas essa cena em especial, além da atmosfera super sexy (ô mulher linda!) e divertida (notem a cara de boboca e o jeito perdidão do Ford, hahaha) conta com a ajuda da música da Grace Jones, outro ícone dos anos 80 pra mim.

Nem todo mundo conhece a cantora Grace Jones, porque só lembra da modelo/atriz “estranha”, que fez aquela vilã super freaky em 007. Mas ela canta lindamente, e foi uma figura muito interessante. Inovou na moda, na maquiagem, na postura... Muita gente estranhava, porque ela era beeeeeem pouco convencional mesmo. Mas eu simpatizo demais com ela (talvez por isso mesmo, rs).

É isso! Esse é meu post BEM nada-a-ver, hehe. Eu volto na segunda, mas a Re continua no comando. Desejo (ainda que adiantada) um bom fim de semana pra vcs.

Ah, se alguém se interessar, eu recomendo o filme. Ele tem uma vibe sombria, mas não é pesado. Acho que traz o melhor dos anos 80.