Blushes líquidos

 

Antes de tudo, como sempre vocês surpreenderam a gente com um monte de mensagens e comentários fofos e saudosos e a gente fica contente, sente que a interação é verdadeira, então antes de qualquer outra coisa, beijos pra todos que lêem o MP. :-*

Também quero dizer que estou fazendo a parte II do post sobre coloração de cabelos, mas aquilo dá um trabalhão que vocês não imaginam. Em compensação, pretendo esgotar o assunto, dar de uma vez todas as informações que eu sei que não são quase conhecidas por quem não trabalha na área. [O sindicato vai vir atrás de mim, ou espalhar cartazes de “Procurada- viva ou morta”.] Mas tenham paciência, vou escrevendo e quando der, posto.

Enquanto isso, eu estava mesmo pra contar sobre blushes líquidos. Primeiro, sobre o meu queridíssimo blush líquido do Boticário, que eu já elogiei por aqui algumas vezes, mas acho que nunca mostrei. Depois, como eu gosto desse tipo de blush, e a botica só tem uma cor, comprei dois dos novos famosos watercolours. Além disso, me inspirou um post da Antonia sobre um blush líquido da Pixi que eu não conhecia – bem legal, aliás! (cliquem no link pra ver a resenha dela)

E sobre meus blushes líquidos, então, vou contar.

 

O Boticário Blush Líquido

O blush líquido do Boticário agora é da linha “Intense”; antes não tinha esse nome, como vocês vão reparar na embalagem dele, que é antiga, na minha foto. Comprei muito tempo atrás pensando que era parecido com o Benetint, mas nem sei, porque nunca comprei o Benetint, afinal de contas. Uma coisa eu sei que é diferente: o Benetint (Benefit) pode ser usado nos lábios, é um ‘lip and cheek stain’, enquanto o da botica é só pra bochechas mesmo. Não sei se pode usar nos lábios, mas mesmo que não seja tóxico, o gosto é tão ruim que não dá.

Em compensação, de todos os meus blushes, é um dos meus favoritos – se não for o favorito. Não sei se nas fotos vai dar pra ver, mas ele é muito natural, mais natural que os outros, porque ele realmente se funde à pele, parece que a cor vem de dentro. Sem brincadeira. Os outros, por serem líquidos, também ficam um pouco assim, mas o d’O Boticário tem mais profundidade, tem um acabamento melhor, não sei explicar bem. Só sei que é o máximo e que quem não tem ainda um desses PRECISA ter. Dica: querendo, dá pra dividir com alguma amiga, porque a embalagem dá pra uns 35 anos.  O meu já tem pelo menos dois anos, e não usei nem metade. Dei um bocado ainda pra minha amiga oculta no desapego da Denise (vai rolar post sobre isso um dia desses, aí vocês vão entender o tal do amigo oculto), e ainda sobrou pra usar mais uns quatro anos.

O lado ruim dele é que tem que ser esperta pra aplicar. Eu gosto de fazer um risco com ele na bochecha e espalhar com um duo fiber, e tem que fazer isso rapidinho, porque ele seca rápido e se vacilar fica um risco marcado na pele. É por isso que eu faço um lado de cada vez. Mas pegando o jeito – o que também não é assim nenhum fim de mundo – é uma moleza.

A cor dele também é absolutamente perfeita. (Que é que eu to dizendo? Perfeição é relativa? Bah, to escrevendo tarde, relevem) É um rosado levemente avermelhadinho, igualzinho à cor que ficaria se você desse um beliscão na bochecha. Tá, um beliscão não é lindo, mas vocês entenderam, certo? E ainda bem que é uma cor lindíssima, porque só tem uma. Podia ter outras, eu adoraria, mas duvido que alguma atingisse esse nível de beleza e naturalidade.

 

Daniel Sandler Watercolours

Esses blushes estão ficando bem conhecidos lá fora, e eu comprei porque achei que eram parecidos com o do Boticário, por serem líquidos, só que tem várias cores.

Mas não são parecidos. A textura é um pouco mais viscosa, mas é muito leve e gostosa de espalhar (na foto abaixo, fotografei logo que coloquei os dois na pele, e dá pra ver que a gotinha da botica espalhou e secou?). Não secam tão rápido, dá tempo de espalhar com bastante calma, mas quando espalhados secam super rápido. Dão cor tão intensamente quanto o do Boticário – uma gotinha dá bastante cor, é bom maneirar na quantidade até pegar o jeito de quanto precisa.

 

Eu escolhi duas cores. “Cherub” é um rosinha fofo e muito lindo, também fica bem natural na pele, muito delicado e dá uma “clareada”, sabem quando anima a cara da sujeita? Desse tipo, cheio de graça. “Truth” é descrito no site como ‘pêssego’, mas a cor é bem discreta, muito menos aparente na pele, e tem brilhos. Pra aparecer a cor, tem que usar mais, e aí, por consequência… mais brilho! Não gostei do “truth”, vou desapegar dele.

 

 

Ah, as embalagens são super simples, apesar de pobrinhas, são práticas. Básico. Mas a etiqueta meio que solta do tubo, e um deles veio faltando a etiqueta com o nome. Meio vagaba, mas vale a pena mesmo assim. A embalagem do Boticário é mais legal, embora seja, na minha opinião, menos prática.

 

 

 

 

Já sabem, né? Cliquem nas fotos que elas ficam maiores. Nota: o blush d’O Boticário tá espumando porque os watercolours separam e tem que sacudir pra misturar, e eu sou mané e sacudi todos :D Normalmente ele não é assim, é um líquido normal.

 

Comparando?

Além das diferenças que eu já contei, tem uma que eu acho super marcante: o do Boticário tem uma transparência que os outros não têm, deixa a pele transparente, viva, ele reluz sem ter brilho; os watercolours são mais opacos, não têm tanto essa transparência que eu gosto. (Observem no post que eu mencionei da Antonia, do “Ciao, Bella!”, vocês vão ver que o da Pixi também tem essa transparência que eu estou tentando explicar.

A semelhança, também entre as que eu já contei, é a duração. Duram o dia todo, todos eles. Inclusive depois de fazer as fotos, lavando com sabonete e esfregando o braço, ainda ficaram restos de cor.

 

Conclusão?

Tudo de bom esses blushes líquidos!

 

Ah, e já sabendo que vão me perguntar, pode-se comprar os Watercolours aqui, o frete é amigo (3 libras) e a entrega foi super rápida (uns 15 dias).